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04.06.18

Sucesso no Japão, PMI faz movimento global para acesso a informações sobre alternativas melhores do que os cigarros

No “Dia Mundial Sem Tabaco”, a Philip Morris International, uma das maiores indústrias de tabaco do mundo, promoveu um movimento global para destacar que fumantes têm direito ao acesso a informações sobre produtos alternativos de risco reduzido, como os de tabaco aquecido e os cigarros eletrônicos.

A empresa quer transformar o dia 31 de maio em “Dia Mundial Sem Fumaça”, oferecendo ao público que não consegue ou não quer parar de fumar, opções de produtos de menor risco à saúde, como o IQOS, lançado em 2014 no Japão, país com maior número de adeptos ao produto.

Segundo André Calantzopoulos, CEO da PMI, o Dia Mundial Sem Fumaça reduziria a prevalência do tabagismo em grau e ritmo mais rápido do que o conjunto de medidas de controle existentes:

– Para os adultos que continuarão fumando, a OMS está em posição de impulsionar a mudança de cigarros para alternativas menos prejudiciais, uma política que informe sobre essas novas possibilidades – reforça.

A estimativa da Organização Mundial da Saúde – OMS é de que, em 2025, haja o mesmo número de fumantes que o atual, ou seja, mais de 1 bilhão de pessoas. Para aqueles que não pretendem parar de fumar, a Philip Morris afirma que o IQOS é a melhor opção para diminuir os riscos à saúde do fumante.

Enquanto a multinacional comercializa o cigarro aquecido em mais de 35 países do mundo, no Brasil o tema ainda está em discussão e não há regulamentação clara que trate do assunto, em específico.

Em abril, a Anvisa, órgão que autoriza a venda de cigarros no país, realizou um painel de discussões sobre novos produtos, em que reuniu pesquisadores, empresas e entidades da sociedade civil. Na ocasião, foram levantadas, também, questões sobre produtos alternativos aos fumantes, tendo grande importância para os negócios futuros da PMI.

– É importante que essa discussão avance e que a Anvisa permita aos mais de 20 milhões de adultos fumantes brasileiros, terem informação e acesso a produtos de tabaco sem combustão – afirmou Fernando Vieira, Diretor de Assuntos Corporativos da Philip Morris Brasil, que complementou:

– Ao postergar essa discussão, o órgão acaba indiretamente protegendo os cigarros, o que certamente não interessa à PMI, à saúde pública e nem aos consumidores.

A PMI já investiu mais de US$ 4,5 bilhões para a criação de uma série de produtos livres de fumaça, como alternativa aos fumantes. Atualmente, a PMI propõe que governos e autoridades, a nível mundial, que são uma alternativa complementar para abordagem de saúde pública, juntamente com a prevenção e a cessação do tabagismo. Com o controle e a supervisão das autoridades locais, esses produtos podem ter um impacto significativo e positivo na saúde pública de cada país.

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